domingo, 15 de maio de 2011

Smallville – Entrevista com Brian Peterson e Kelly Souders

O site Omelete conseguiu uma entrevista dos produtores-executivos da série Smallville, Brian Peterson e Kelly Souders. Confira a publicação abaixo:

Entrevista:
Todo mundo fala sobre o episódio final há muito tempo, mas como vocês se sentem agora que ele já está aí?
Brian Peterson: Tudo foi um tremendo esforço e tinha muitos desafios, então foi um grande peso que saiu de nossas costas. Honestamente, eu acho que não vamos saber como nos sentimos de verdade até que o episódio seja exibido e a série termine para sempre.
Kelly Souders: É estranho.
BP: É bem estranho, mas acima de tudo, acho que estamos bem orgulhosos. Todos se dedicaram 110% para esse episódio. As pessoas fizeram coisas que provavelmente nunca haviam feito, o time de efeitos especiais adicionou algumas coisinhas… Todos fomos muito além daquilo que realmente foi pedido.
Além dos elementos centrais do enredo que vocês tiveram que cumprir, quais foram os pequenos detalhes que mais gostaram de incluir?
KS: Tem algums momentos na igreja… Não vou dizer o que é, mas tem um no qual a Lois está prestes a andar no corredor que leva ao altar. Alguns dos meus momentos favoritos foram esses que têm a ver com o caminho dela até o altar.
BP: Também tem uma ótima cena com uma porta, que é provavelmente uma das cenas favoritas de todos no programa. Tem uma tomada que mostra Smallville…
O que vocês podem dizer sobre o retorno de Lex Luthor?
BP: Nós tivemos apenas um dia com Michael [Rosenbaum], então nossas possibilidades de usá-lo na história eram bem limitadas e nós realmente queríamos manter o final bem focado no Clark. Mas Lex tem um papel bem interessante.
KS: Outra coisa que é interessante é que, como Rosenbaum já saiu da série há mais ou menos dois anos, o que nós realmente precisávamos era amarrar esses dois anos e a temporada juntos. Darkseid já estava em cena, mas quando se pensa no retorno de Lex a Smallville e qual é o propósito dele… Ele nunca foi muito o que esperávamos, ele é mais humano e emotivo do que os outros. Então o Lex do episódio final é bem mais parecido com o do piloto. Ele e Clark serão inimigos para sempre, então tínhamos que nos focar no que era de maior importância para os dois. Tivemos que encerrar um relacionamento que foi complicado e com tantas emoções diferentes por dez anos.
Quão apertado foi esse episódio na questão de não saber se Rosenbaum voltaria ou não? Vocês já tinham um roteiro sem o Lex preparado?
KS: Foi bem apertado. Quase estrangulado.
BP: Nós preparamos o final todo, que são dois episódios, sem ele. Não que nós não quiséssemos que ele voltasse, apenas pensamos que isso nunca fosse acontecer. Sinceramente, tínhamos algumas coisas planejadas para a temporada que acabamos não usando porque não sabíamos se íamos ou não tê-lo de volta. Então escrevemos as cenas, mas eu não diria que nos apressamos, passamos um final de semana todo escrevendo duas cenas para ele. Ainda assim, algumas coisas continuaram as mesmas.
KS: Ficamos muito feliz em mudar o roteiro por causa dele.
BP: Verdade. Ficamos bem animados.
Como teria sido a outra história do Lex se Rosenbaum não voltasse?
KS: Teria sido bem parecida. A única diferença é que ele teria sido o grande controlador nos bastidores.
BP: Você apenas não o veria muito.
KS: Nós saberíamos que ele estava mais envolvido na vida de Tess Mercer e, obviamente, com o retorno de Lionel Luthor.
BP: Teria sido uma revelação maior no final do seriado, ao invés de ser apenas uma boa cena entre ele e Clark.
KS: Se esse reencontro fosse realmente acontecer, queríamos salvá-lo para o final.
E vocês também tinham uma versão alternativa para o caso de Kristin Kreuk voltar?
BP: Nos disseram no início da temporada que ela nunca mais voltaria. Acho que o papel dela teria se encaixado perfeitamente no 200º episódio, especialmente por ser sobre reuniões e o encontro com colegas do colegial… Mas como ela não voltou nem para esse episódio, não continuamos a linha da personagem dela. Mas sempre tivemos a de Lex parcialmente ativa.
Como vocês vão encerrar a trama da Chloe?
BP: Eu não quero entregar nada. Allison [Mack] estava atuando em uma peça de teatro, então conseguimos que ela participasse de apenas metade do episódio. Acho que as pessoas têm diversas maneiras diferentes de terminar a trama da Chloe em suas mentes, mas acho que fizemos um bom trabalho. Ela tem um grande momento com Clark, que é onde a vemos brilhar de verdade.
KS: Posso dizer que os fãs da Chloe devem assistir ao episódio todo. Temos uma surpresinha.
BP: Nós damos uma coisinha pra ela que ninguém mais recebeu.
E Oliver Queen?
BP: Pelo fato de Oliver ter entrado mais tarde na série, nós queríamos dar um espacinho a ele, mas esse programa é sobre o Clark. Começou como uma coisa e queríamos que terminasse ali mesmo. Ele tem um momento heróico bem grandioso, tem um grande arco e algumas complicações.
KS: Uma das coisas que eu realmente gosto em assistir Justin [Hartley] e o encerramento da trama de Oliver Queen é que dá pra ver o impacto que a junção desses heróis teve nele, além do fato de ter Clark como amigo. Tudo fica bem claro nesse episódio. Isso define a relação entre eles e o que ela significa para ambos. Tem um ótimo momento no qual você vê apenas a amizade entre eles, esse laço. É isso que vai ajudá-los em muitos momentos difíceis no futuro.
BP: Os últimos episódios contaram bastante com a presença de Oliver porque sabíamos que não íamos ter tempo suficiente pra ele no episódio final. Os episódios dirigidos pelo Justin, intitulados “Dominion” e “Prophecy” tiveram muito do Oliver. Tomara que as pessoas fiquem satisfeitas com a pequena conclusão da trama dele no final.
Como foi finalmente ver o Clark Kent de Tom Welling no famoso uniforme? Vocês separaram um tempo extra para esse momento?
KS: O episódio final tem duas horas e nós tivemos que cortar boa parte. Ficou tudo bem corrido, não vai ter nem um minuto de fôlego. Esperamos que as pessoas não sintam que estão apenas esperando os dois últimos minutos, que acabe logo. Foi necessário muita preparação em um episódio bem desafiador. Tudo começou quando o primeiro roteiro saiu – as pessoas continuavam adicionando mais coisas, trazendo mais ideias… Nosso elenco e equipe trabalharam incansavelmente para fazer desse o melhor episódio possível.
BP: Vale dizer que chegamos a pensar que não íamos ter material suficiente para o último episódio, então escrevemos duas cenas extras com um pouco da mitologia do Darkseid. As cenas mostravam a Vovó Bondade e Godfrey, mas elas acabaram não entrando na versão finalizada do episódio porque o material que já tínhamos rodado dentro do roteiro inicial coube nas duas horas. Pode ser que essas duas cenas entrem no DVD – elas até completam um pouco a história, mas como eles não eram nossos personagens principais, foram os primeiros a serem cortados.
Vocês consideram que esse episódio final foi feito como um filme?
BP: Eu sempre tenho receio de dizer isso porque um filme tem um orçamento umas 20 vezes maior que o nosso, além de ser bem conservativo. Eu não quero ter nosso episódio comparado a um filme, principalmente depois de ter visto Thor.
KS: Peter Roth [presidente da Warner Bros. TV] é um grande fã de nosso programa desde seu início. Geralmente, a emissora não interfere muito com essas coisas, mas todos nos deram um apoio incrível. Ninguém queria deixar nada de fora.
BP: Mas o episódio definitivamente tem um toque de longa-metragem. Temos um avião e o planeta Apokolips vindo em direção à Terra. A única diferença é que temos menos dessas cenas do que teria em um filme.
Há alguma explicação de como Jonathan Kent voltou?
KS: Sim. Eu acho que vai ficar bem claro qual é o papel de Jonathan nesse episódio e do porquê dele ter aparecido. Toda vez que eu vejo certos momentos com o Jonathan fico com os olhos cheios de lágrima, mesmo depois de tantas semanas assistindo aos materiais.
BP: Usamos a cena dele com Clark em “Lazarus” como gancho para trazê-lo de volta ao episódio final. A ideia era terminar a série com Jonathan, ele é introduzido da mesma maneira.
Teve alguma coisa que vocês acharam que seria possível de fazer e acabou não dando certo?
KS: Acho que provavelmente gostaríamos de ter visto um pouco mais da Liga da Justiça da América. John Jones era um cara que nós realmente queríamos ter trazido de volta. Mas os episódios finais já tinham muita gente. Chega um certo ponto que já não tem mais como fazer jus a todos que estão presentes. Tinha muitos outros personagens queridos que queríamos trazer de volta e que não conseguimos, mas ficamos bem felizes com o que conseguimos fazer.
BP: É bem mais difícil quando outro herói aparece porque toda vez que ele está em cena, isso é menos tempo para Clark. O Vigilante Restriction Act [em tradução livre, Ato de Registro de Vigilantes] foi um modo de trazer de volta a maior quantidade de pessoas possível, mas com o 200º episódio e o final da série, nossos recursos estavam esgotados.
Vender a fazenda e se afastar de Jor-El vai ser um problema para Clark?
KS: Algumas vezes, seus mentores e as pessoas nas quais você se apoia também podem estar te impedindo de evoluir ou você pode imaginar que eles estão te impedindo. Acho que tudo culmina nesse último passo, de tentar descobrir, como adulto, se seus pais são seu amigos ou se ainda são seus pais. Clark realmente está tentando descobrir essas últimas relações em seu caminho para se tornar o completo Superman. Ainda assim, é uma situação complicada que ele tem que aprender a lidar nos episódios finais.
BP: Encontrar problemas e falhas de personagem no Superman sempre foi um desafio para nós pelo fato dele ser perfeito. O que propositalmente escolhemos ser seu bloqueio através dos anos foi o fato de que ele tenta demais ser um herói e forçar seu destino. Então alguns dos problemas que ele enfrenta no começo do episódio final são todos sobre ele tentar demais decidir quem ele realmente é, tentando ser um herói e não deixar tudo acontecer na velocidade que deve.
KS: Uma das dificuldades, que teve início no 200º episódio, é que quando você tem a oportunidade de ver seu futuro, isso começa a alterar suas atitudes diariamente. Você já tem meio que um cronograma do que tem que fazer para se tornar aquela certa pessoa. Acho que todos nós agiríamos dessa forma. Se simplesmente pulássemos dez anos e passássemos um dia no futuro, não consigo nem imaginar o tipo de impacto que isso teria em nossas vidas atuais. Seria um grande desafio.
Vai ter algum flashforward ou algum vislumbre do futuro?
BP: Isso será respondido nos primeiros cinco minutos do episódio.
KS: Eu gostei dessa resposta.
Vocês ficaram surpresos com alguma coisa que vazou sobre o episódio final?
KS: Honestamente, eu fiquei feliz que não vazou tudo.
BP: Dada a quantidade de informação que geralmente vaza dessa série, eu não consigo nem imaginar como não vaza nada de Amazing Race. Eles devem ter contratos ultra rígidos. Não fiquei surpreso que a cena da Fortaleza vazou – é uma ótima cena.
KS: Mas não gostamos que vazou. Tem vários momentos, no episódio todo, que queríamos que as pessoas assistissem pela primeira vez quando o episódio fosse exibido. Uma vez que se vê algo, mesmo que seja só uma frame, começam as especulações. Cada um tem uma opinião diferente e quando o momento realmente chega, pode não ser nada daquilo que estava naquela frame. É por isso que tentamos ser cuidadosos. São as duas últimas horas e queremos que as pessoas as curtam.
BP: Ao invés de já saber de tudo antes mesmo do episódio ser exibido. Além do que, a grande maioria das coisas têm efeitos visuais que ainda não estão prontos, então nem mesmo tem como vazar.
Há quanto tempo vocês já sabem que Apokolips vai estar no episódio final?
KS: Há muito tempo. Darkseid e Apokolips eram assunto principal na sala dos roteiristas no início da temporada. Eles andam lado a lado, foi algo que evoluiu lentamente.
BP: Foi parte do nosso argumento de venda da décima temporada.
Dado o tempo que o programa já está no ar e a quantidade de fãs que acompanham a série desde seu piloto, vocês sentiram pressão adicional na hora de tentar conciliar o que vocês acharam que os fãs poderiam querer, o que vocês queriam e o que a fonte de material dizia que aconteceia nas últimas duas horas?
BP: O bom é que somos tão fãs quanto todos os outros.
KS: A resposta é: sim, houve muita pressão. Apenas o fato de ter que criar o final de uma série já suga toda a energia dos envolvidos. No dia seguinte do término, todos estavam em aviões tentando chegar às praias mais distantes possíveis do escritório. Então encerrar dez anos de história envolveu muita pressão.
BP: Sabemos que não vamos agradar a todos, isso é impossível, mas eu acho que o episódio final chega a 80%, 90% daquilo que todos querem, mais do que qualquer outro episódio que já fizemos.
KS: Eu tenho que dizer que a pressão acontece apenas entre nós. Não tivemos nenhuma ligação louca nos dizendo o que fazer. Nós apenas não queríamos estragar tudo no final.
Teve alguma coisa da época do início da série que vocês acharam que nunca iam conseguir fazer e, ao passar dos anos, conseguiram?
KS: Lois e Clark juntos. Essa foi uma bem grande. Provavelmente a maior de todas.
BP: O brasão com o “S”. Nunca achei que fôssemos ter acesso a isso.
KS: Alguns dos personagens do universo DC, como o Metallo, Darkseid e Zod. Eles não foram algo que abordamos nas primeiras temporadas, então estávamos incertos se isso poderia um dia se realizar, mas a DC ficou bem animada em nos emprestar seus personagens.
Quando foi a última vez que vocês assistiram ao piloto?
BP: Vimos muitos episódios recentemente. Na verdade, acho que ficaria surpreso se você perguntasse algo sobre o episódio e eu não soubesse exatamente como e quando aconteceu. Já o vimos tantas vezes. Nunca queremos perder a noção de onde começamos, então voltávamos ao piloto pelo menos uma vez por temporada.
A série acabou desviando do caminho que os quadrinhos seguiram, como em ter a Lois e o Clark juntos antes dele se transformar no Superman, ele está apenas começando a usar óculos. Ao chegarem a esse ponto, vocês têm que reconciliar os meios?
KS: Só posso dizer que algumas coisas acabam se reconciliando. Com outras coisas, a DC apenas disse “é Smallville”, mostrando que a série tem sua própria mitologia.
BP: Esse é o ponto principal da ideia da reconciliação. Em todos os filmes e quadrinhos já criados na mitologia do Superman, as Terras são diferentes e já aconteceram diversas crises. É difícil selecionar apenas uma coisa na qual devemos nos basear, então somos apenas mais uma dessas variações. Mas nós, assim como vários filmes, respeitamos bastante a fonte do material. Mesmo tendo tomado algumas liberdades, não desviamos muito do caminho principal.
Muitos dos comerciais da CW têm usado a música tema de Superman que foi escrita por John Williams. Ela vai estar no episódio final?

BP: Isso será respondido nos últimos cinco minutos do episódio.
Qual é o impacto emocional dos momentos finais do final da série e como eles afetaram vocês?
KS: Até agora, quando eu vejo o material que já rodamos, eu ainda fico bem emocionado, mesmo que já tenhamos visto essas coisas centenas de vezes. Parece com o colegial, que estamos terminando um período em nossas vidas que nunca mais vai voltar. Claro que tivemos altos e baixos, mas foi tão espetacular em todos os sentidos. As coisas pelas quais passamos aqui nunca vão acontecer novamente, então foi bem emocional.
BP: Nós também não queríamos fazer apenas um final, queríamos fazer como um começo. A ideia era dar às pessoas a emoção de saber o que vai acontecer a partir dalí. O final dessa série se encaixa com o começo de todos os filmes, muitos dos quadrinhos e diversas outras coisas. Diferente de outros seriados, nós sabemos como é a continuação dessa história, então foi como uma catapulta para os outros pedaços da história e da mitologia, não foi apenas um final.
Como vocês comemoraram o encerramento da série, o final das gravações?
KS: Brian estava no set, mas eu não.
BP: Eu peguei um avião e tomei um uísque. O mais difícil é que todo mundo foi indo embora aos poucos, muitos dos atores já não estavam mais lá. Não foi um grande momento no set com a cena final porque a agenda não era assim. Então Annette O’Toole terminava suas cenas, todos aplaudiam e ela ia embora. Aí a Allison Mack terminava e acontecia a mesma coisa. Coitado do Tom [Welling], quando ele terminou, já não tinha quase mais ninguém. Ele trabalhou até o último segundo.
KS: Cassidy [Freeman] também estava lá no último dia.
BP: Ele mandou um email para todos, agradecendo. Ele é ótimo.
O que vocês vão fazer na sexta-feira para assistir ao episódio final?
BP: Vamos convidar alguns amigos próximos para assistir na minha casa. Talvez levemos os roteiristas para jantar depois.
KS: É estranho, porque a maioria das pessoas da produção do seriado estão em Vancouver, nosso escritório daqui [Los Angeles] tem apenas 30 pessoas. Nós bem queríamos nos juntar, mas isso só acontece uma vez a cada dois anos.
O que vocês estão planejando de extras para o DVD?
KS: Esse box de DVD vai estar maravilhoso. Acho que vai ser o maior que a Warner já criou para a série.
BP: Ele está muito bonito. Eles entrevistaram pessoas que estavam conosco nas primeiras temporadas, como Al [Gough] e Miles [Millar]. Algumas das coisas que pretendemos colocar ainda estão em negociação. Vai ter muitos extras.
O que vocês querem que as pessoas tirem como moral da série?
KS: Eu acho que é o tema que surgiu esse ano, que é “acredite em heróis”. Foi extremamente importante para nós poder trabalhar em um seriado que tinha uma mensagem tão positiva. É por isso que temos fãs tão fanáticos pela série, que a acompanharam ao longo dos anos. Não é porque nós temos os melhores efeitos visuais da TV, é porque eles querem acreditar em heróis.
BP: Acho que o Superman nasceu em uma época muito tumultuosa em nossa história e acho que estamos passando por diversos outros desafios agora, assim como provavelmente vamos no futuro. Isso me inspira.
Qual é a sua memória favorita de trabalhar na série por tantos anos?
BP: O 100º episódio – pessoalmente, para a série e para Clark, com o momento da morte de Jonathan, a cena com a Martha depois disso. E o final da último episódio também.
KS: Eu concordo.
Como vocês querem que Smallville seja lembrado?
KS: Eu espero que Smallville tenha tornado um dos maiores super-heróis do mundo mais acessível e humano. Assim, podemos nos relacionar a ele e nos inspirarmos por ele.
BP: Vemos constantemente a agústia do Batman, ele nunca a esconde. O Superman é quase que a inspiração perfeita. Então, para mim, foi a imensa dificuldade que tivemos de alcançar isso. Nós completamos o espaço de quando ele chegou à Terra até o ponto no qual ele decidiu que se tornaria fonte de inspiração para as pessoas.
fonte: Omelete

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